Brasileiros passam por mais experiências positivas do que negativas no trabalho
A constatação é do IVH (Índice de Valores Humanos), divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
A constatação é do IVH
A média dos três subíndices que compõe o IVH - Trabalho, Saúde e Educação - é 0,59, em uma escala de zero a 1. O destaque nesse grupo cabe ao trabalho (IVH-T), que atingiu 0,79, o maior patamar. Próximo de 1, o índice aponta que as pessoas experimentam mais situações positivas no trabalho e, próximo de zero, que elas presenciam mais situações negativas.
Regiões
Os profissionais localizados na região Sul apresentaram o índice mais elevado de satisfação, de 0,84, acima da média brasileira. Trabalhadores da região Sudeste (0,80), Nordeste (0,78) e Norte (0,74) vieram logo a seguir.
Dentre a amostragem regional apurada pelo IVH-T, o Centro-Oeste (0,68) registrou os maiores relatos de vivências no trabalho relacionadas a sofrimento.
De olho na educação
No que diz respeito à educação, o índice (IVH-E) ficou em 0,54. Nesse universo, estão inseridas questões como prioridades para a educação até avaliação sobre os estudantes e sobre os professores.
De acordo com a pesquisa, mais de 35% dos brasileiros acreditam que a educação tem a finalidade de formar bons cidadãos. Para 30,5% dos entrevistados, no entanto, a educação é importante para conseguir um emprego. Já 23,3% das pessoas acreditam que os estudos formam uma boa pessoa; e 10,5% acreditam que a educação é importante para uma boa vida.
No âmbito regional, os cidadãos do Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentaram os maiores resultados, com índice 0,55 cada um, ficando inclusive acima da média nacional. O Nordeste ficou pouco abaixo desse parâmetro, com 0,53. Em contrapartida, a região Norte aferiu o pior resultado, de 0,47.
Nessa região, “a maior parte da população considera que o mais importante a ser ensinado às crianças são conhecimentos para obter um bom emprego”, destaca o relatório.